Oi pessoas, como estão vocês?
Gostaram do novo template do nosso blog? Pois é, mês passado
completamos 365 dias no ar com um total de 3,500 visualizações e já estamos bem
próximos de alcançar 4,000 visualizações, ou seja, muito orbrigado, de verdade!
Mas, vamos ao que interessa... DIAS PERFEITOS é do autor Raphael Montes, carioca, nasceu em 1990
no Rio de Janeiro. Ele é advogado e escritor, teve contos publicados em
diversas antologias de mistérios, na Playboy
e na prestigiada revista americana Elery
Queen´s Mystery Magazine.
Suicidas (Saraiva/Benvirá, 2012) foi seu romance de estreia e
finalista do prêmio Benvirá de Literatura (2010), do prêmio Machado de Assis
(2012) e do prêmio São Paulo de Literatura (2013).
Em apenas 24 anos, Raphael já tem uma carreira sólida no ramo
literário.
O autor Raphael Montes |
E o que dizer de DIAS
PERFEITOS?
O livro conta a história de Téo, estudante de medicina e
filho de Patricia, uma cadeirante, ele é bem diferente das outras pessoas, isso
porque ‘não tem sentimentos’, sim Téo afirma que nunca sentiu amor por ninguém,
nem mesmo por sua mãe, quando chora é por conveniencia ou por ser imprescindível
naquele momento. Seu único meio de afeto é, pasmem, Gertrudes, nada mais que um
cadáver, do laboratório de sua faculdade.
Tenho minhas dúvidas se
Téo não é um psicopata, aliás, ele é sim, um grau leve ou moderado, não chega a
ser um serial killer, ou chega? É, estou meio confuso.
A história se dá assim: Sua mãe o intima para ele ir a um
churrasco com ela, ele revida, prefere ficar em casa assistindo Tom e Jerry,
mas como foi uma ‘intimação’ e não um pedido ele acaba indo, e lá que ele
conhece Clarice.
E aqui vocês acabam
descobrindo o porquê da compra desse livro. Para falar a verdade, a sinopse não
foi o que me chamou a atenção, nem a capa e sim o nome da mocinha, todos sabem
meu fascinio pela escritora Clarice Lispector e foi por meio da Clarice de
Raphael que eu iniciei a leitura e achei o máximo quando num momento Téo dar de
presente uma coletanea de contos de Lispector para Clarice (sem trocadilhos)
hahaha.
Clarice chama a atenção do rapaz no mesmo instante em que
começam a conversar, ela é liberal, vivaz, sem preconceitos, livre, leve e
solta, bem diferente do rapaz introvertido que ele é.
Estudante de História da arte, ela sonha em ser escritora de
cinema e já tem um roteiro iniciado “DIAS PERFEITOS”.
Clarice não é linda, é bonita, talvez, exótica, isso, ela tem
uma beleza exótica.
Téo acaba “se apaixonando?” por ela, bem isso é bem dificil
de dizer, olhando pelo lado real das coisas ele meio que tem uma obcessão por
ela e logo no dia seguinte começa uma perseguição doentia para saber mais da
vida dela.
Descobriu onde morava.
Sua amiga.
E descobriu que Clarice tinha um namorado.
Já apaixonado ele quer (de qualquer maneira) que o sentimento
seja recíproco, mas Téo descobre em uma conversa que não há nenhuma
possibilidade dos dois continuarem juntos e ele perde a cabeça (ou o resto da
sanidade que ele tem) sequestra Clarice, esconde-a em uma mala, e a leva para o
local onde ela iria para dar continuidade ao roteiro que ela estava escrevendo.
Nesse local acontecem coisas que até o Diabo duvida... Nesse
momento do livro minhas dúvidas sobre se ele é ou não um psicopata se
intensifica, não vou dar detalhes para não estragar as emoções (que embora
poucas, há).
Critica:
Embora eu seja apaixonado pelo tema psicopatia, suspense,
mistério, DIAS PERFEITOS não me chamou tanta atenção assim, a história caminhou
bem até onde eu pude contar, mas avançando para o fim ela foi ficando cada vez
mais repetitiva, há reviravoltas, às vezes bate uma emoção mais forte que
outra, mas é isso, não foi um livro que me deixou saudades, nem os personagens
foram marcantes.
Raphael tem um jeito inteligente de escrever, isso é claro,
logo no primeiro capítulo. Coisas absurdas vai acontecendo no decorrer do livro
e você acaba parando para pensar: esse escritor é meio maluco, sim, ele tem uma
imaginação fértil que foi muito bem usada na história.
Por mais maluca que seja a ação de Téo, ele tem um meio racional para explicar e isso acaba nos atormentando um pouco, ou muito, e isso meio que vai dando uma aflição no leitor, Raphael sabe mexer com a emoção isso é claro e bem observado.
Eu recomendo o livro Dias Perfeitos, e se eu fosse dar uma
nota de 1 a 10 para ele eu daria 6, não é ruim, embora não seja ótimo!
Já leu? Dê sua opinião...
Ainda não? Leia!
Raphael Montes é autor nacional e merece nossos créditos!
Abraços com letras e até a próxima pessoal...
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