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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

então eu li FAKE do FELIPE BARENCO

Hoje é dia 11 de dezembro de 2014, é pessoal o ano já está indo embora (para alegria da nação, afinal que ano punk esse de 2014 hein?), pois muito bem, encerrando os trabalhos do ano e com ele as minhas leituras, hoje vou falar sobre um livro que olha... Não sei como começar a falar dele, então vou começar pelo seu idealizador, o grande Felipe Barenco.


Ele nasceu em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, em 1983 é formado em Direção Teatral pela UFRJ, escreve para o teatro, TV e cinema. Na internet você já deve ter ouvido falar de @donashakespeare, pois é, é o grande Felipe que está por trás desse perfil de humor.
Quer saber mais sobre ele? Então acessa felipebarenco.com.br


Ah, Fake é o seu romance de estréia!E cá entre nós, pessoal, que bela estréia para a literatura nacional.

Sinopse/História

Téo está prestes a completar vinte anos e passou para o curso de Direito. Embora ainda não tenha se apaixonado, fantasia encontros amorosos, como se estivesse num filme. Então ele conhece Davi, que chegou ao Rio de Janeiro para ser ator e os dois se apaixonam. Mas como o mundo real costuma ser um pouquinho menos perfeito do que as comédias românticas, quanto mais Téo se aproxima do rapaz, mais descobre que não sabe nada sobre ele.

Quando Téo passou no curso de direito, tinha 19 anos e isso deixou sua família completamente feliz, mas ele não estava assim tão contente consigo mesmo, isso pelo fato dele ter que esconder dos seus familiares o fato de ser gay, ele nunca namorou e Tiago seu melhor amigo (e um personagem secundário, daqueles que você torce para que o autor faça um livro sobre ele) implica com esse fato, sempre de uma maneira bem humorada.


“Antes de nascer, Deus me perguntou: ‘Téo, você quer ser platônico ou daltônico? ’. Eu respondi rápido, me achando muito esperto: ‘Daltônico não, não quero ver o mundo em preto e branco’. Então, Ele se vingou de mim: ‘Vai, Téo, siga platônico. E esteja fadado a enxergar cor onde simplesmente não existe’.”


Do nada, Téo conhece Davi e se apaixona. O relacionamento dos dois é bem típico, fofo para dizer a verdade, mas eis que surge problemas/desentendimentos e tanto Téo como o leitor começa a perceber que não conhece nada a respeito do tal Davi. Nesse ponto do livro, a vida de Téo está de ponta cabeça e não sou eu que vai estragar a surpresa e contar o porque...

A história de Téo/Davi/Tiago/Guilherme (Gui é o amigo da faculdade de Téo) é complexa, intrigante, instigante e bem humorada, o autor soube dosar as histórias e seus personagens de forma primorosa e você ri/chora/torce a favor ou contra a cada pagina do livro.

Fake é daqueles livros que no final te deixa dois dias de DPL (depressão pós-livro), como eu sou muito voraz com minhas leituras, fiquei um só porque Divã da Martha Medeiros gritava para ser lido (e semana que vem tem resenha dele aqui).

A escrita do Felipe é precisa, você não encontra furos, barrigas, meio termo, tudo se costura para o final... tudo faz sentido em alguma parte da história, e ao mesmo tempo que a escrita faz precisa ela é ao mesmo tempo fácil, gostosa de se ler.

A diagramação do livro é primorosa, detalhes são colocados em determinados pontos que fazem toda a diferença e isso só acrescenta para o leitor.

Ah, não posso deixar de mencionar os temas que são abordados no livro:Família, negação da mesma com respeito a homossexuais, fama, e a AIDS.

Sobre a AIDS o livro trouxe uma abordagem completamente normal e simplória do tema, sem aquele drama típico da malhação, ou aquela coisa pesada em novelas das nove, não, o tema foi abordado com deveria ser, contando os fatos, mostrando as evidências comuns do dia a dia e, além disso, deixando claro que uma pessoa portadora do vírus HIV pode sim levar uma vida normal.

Quem tem o vírus no livro?Nem em um milhão de anos, eu conto! Hahaha

Sobre cada personagem...


Téo é fofo, um personagem que faz com que você se apaixone por ele na primeira página, tem um melhor amigo Tiago que dar frescor ao livro e cada vez que ele aparece rouba a cena, Téo tem um amigo da faculdade o Guilherme que é tão bonito (por dentro e por fora) que você até acredita que existem mais pessoas boas que ruins no mundo e tem o Davi que esse eu não digo nada, você lerá e entenderá.

A avó do Téo é outra peça primorosa do livro e caramba! Como o Felipe construiu esses personagens fodásticamente bem...

Então é isso, Fake fala sobre sexualidade, amor, temas complexos e comuns e com certeza é um livro que merece todas as estrelinhas do blog e mais ainda, merece atenção daqueles que estão lendo e reconhecimento do grande público! Abraços e até quando eu aparecer!#Fui!

Pessoal! Antes de eu ir embora eu respondi uma TAG super legal no blog do Joanderson, acessa lá e veja os comentários! Bjs doces!


2 comentários:

  1. Charles eu já havia comentado contigo que estava super curioso para ler esse livro, parabéns você aumentou minha curiosidade (kkkk)! Quem tem AIDS no livro? Como assim você não adiantou... rsrs binks, seria o maior spoiler e eu quero ter o prazer de descobrir sozinho!

    Abraços... ;)

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    Respostas
    1. Ah que bom que gostou Joandersons =) Fico realmente feliz!
      E como eu já te disse, Fake vale super a pena ler!

      Abraços!

      Excluir

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